Pesquisadora esteve à frente do curso de Pós-graduação em Patologia Humana da Ufba por duas décadas e o tornou um dos mais importantes do país
Da Fiocruz Bahia
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A pesquisadora da Fiocruz Bahia, Sonia Gumes Andrade, receberá o título de Pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por decisão do Conselho Deliberativo (CD) da instituição, reunido na última quinta-feira (9). Na ocasião, foi decidido que o médico Luiz Hildebrando Pereira da Silva, do Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia (Ipepatro), receberá o título de pesquisador honorário.
O reconhecimento pela contribuição da pesquisadora ao desenvolvimento da ciência também será feito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) que concederá, no dia 15 de junho, às 19h, o título de Professor Emérito da universidade, em solenidade que acontece no Anfiteatro Prof. Alfredo Thomé de Britto da Faculdade de Medicina da Bahia.
Pesquisadora das mais importantes do Brasil, com 121 artigos publicados em importantes revistas nacionais e internacionais, doutora Sonia Gumes Andrade, apesar da extraordinária contribuição à pesquisa em doença de Chagas, prefere falar da sua vida enquanto cientista de forma serena, ressaltando valores pessoais e comportamentos que em sua avaliação devem balizar a pesquisa e conduzir os experimentos, como a honestidade e a inteligência.
A produção acadêmica e a presença em importantes instituições do campo científico ratificam o reconhecimento da pesquisadora, que também tem em seu currículo 9 capítulos de livros publicados e mais de 30 trabalhos publicados em anais de congressos.
Atual chefe do Laboratório de Chagas Experimental, Autoimunidade e Imunologia Celular (Lacei) da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia, a pesquisadora é membro da Academia de Medicina da Bahia, e de várias sociedades como a de Medicina Tropical, de Patologia e de Parasitologia.
Doutora Sonia, atualmente professora aposentada da Ufba, foi extremamente importante na implantação e consolidação da pós-graduação na área, inclusive participando ativamente como consultora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Por 20 anos esteve à frente da coordenação do curso de Pós-graduação em Patologia Humana, tornando-o um dos mais importantes do país. Assumiu em 1975 e até 1995, se dedicava de tal forma que motivava os docentes e discentes em busca da excelência acadêmica.
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