Internauta pode ter acesso a processos, editais, pareces e leis sobre a implantação das cotas nas universidades brasileiras
Por Renê Santos*
renesalomao@gmail.com
Já está no ar o site da Rede Ação Afirmativa (www.redeacaoafirmativa.ceao.ufba.br). O sitio reúne produções bibliográficas como artigos, monografias, dissertações e teses e produção acadêmica. O internauta pode ter acesso a processos, editais, pareces e leis sobre a implantação das cotas nas universidades brasileiras.
A Rede é formada por pesquisadores de cinco universidades: Universidade Federal da Bahia (Ufba); Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS); Universidade de Brasília (UNB); Universidade do Estado da Bahia (Uneb); e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As instituições adotaram ações afirmativas para avaliar e acompanhar o sistema de cotas para negros e indígenas na educação superior.
Para o professor de Antropologia da Ufba e pesquisador da Rede, Jocélio Teles dos Santos, a contribuição de outros pesquisadores é fundamental, principalmente para o envio de material bibliográfico.
Cotas nas universidades – A primeira instituição de ensino superior do Brasil a adotar o sistema de cotas para negros e indígenas foi a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 2003, através da Lei Estadual 4153. Na Bahia, a Uneb reservou para os afrodescendentes 40% das vagas no vestibular de 2003. O programa de ações afirmativas foi aprovado pela Ufba em 2004, pelo Conselho Universitário (Consuni).
Quase uma década depois de vigência do sistema de cotas nas universidades, o tema ainda gera muita polêmica e controvérsia. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), protocolada pelo Partido dos Democratas (DEM), no segundo semestre deste ano. Diante desse cenário, o site Rede Ação Afirmativa será mais uma fonte de pesquisa sobre o assunto.
O negro e a ciência, uma questão de identidade e cidadania
*Estudande de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da Ufba – Facom