É cada vez mais crescente o número de mulheres que preferem o parto humanizado. De acordo com a fisioterapeuta Aline Manta da Silva, especialista em saúde da mulher, o grande desafio é ampliar o conhecimento sobre a prática tema e ter mais hospitais especializados que dêem conta da demanda na Bahia
Considerado como um campo correlato com a saúde mental, a Redução de Danos ainda é um assunto tabu na esfera pública brasileira. De acordo com o professor e pesquisador Gerfson Moreira de Oliveira, professor da Faculdade Baiana de Medicina e Saúde Pública, desde 1980, a partir da epidemia de aids e dos problemas decorrente do uso de drogas, o CETAD-UFBA implantou um dos primeiros programa de redução de danos, a partir da troca de seringas para usuários de drogas injetáveis. Saiba mais sobre este assunto na entrevista completa realizada pelo repórter José Amorim. Gerfson Moreira de Oliveira é especializado em Saúde da Família e em Avaliação Psicológica. Mestre em Saúde, Ambiente e Trabalho pela UFBA e experiência na área de Saúde Mental, Saúde Coletiva, Psicologia Clínica e do Trabalho. Foi Coordenador de Capacitação do CAPSad Gregório de Matos - Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti (FMB-UFBA). Atualmente é coordenador de Práticas da Pós-Graduação em Clínica Psicossocial (ARD/FC-UFBA) e professor de Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública
Acessibilidade cultural é um tema muito além da criação de espaços culturais com arquitetura acessível. Nas palavras da professora Sandra Rosa (UNEB), na Bahia e no Brasil em geral não temos nenhum equipamento que seja verdadeiramente acessível. “Têm um ou outro que têm uma rampa e um banheiro. Normalmente não passa disso” Nesse sentido, é preciso repensar nossa compreensão acerca do tema, tomando consciência de que as pessoas com alguma deficiência também querem e têm tanto direito quanto às outras de consumir produtos culturais e artísticos. Atualmente a maioria dos projetos culturais pensa a acessibilidade apenas para atender a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e conseguir financiamento a partir da Lei Rouanet. Essa é uma realidade que precisa ser mudada e começa a partir da mudança do nosso olhar para com as deficiências. Entenda mais sobre o assunto com a entrevista na íntegra.
Bruno Solano, 32, coordenador do Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael e pesquisador em Saúde Pública no Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-BA), revela os avanços das pesquisas com células-tronco realizadas na Bahia nos últimos quinze anos. O jovem médico desenvolve pesquisas para o tratamento da doença de Chagas e Zika, além de experiência em microscopia confocal, cultura de células-tronco mesenquimais, cultura de células neurais, iPSC, desenvolvimento de estudos pré-clínicos em modelos experimentais e participação em estudos clínicos nas áreas de terapia celular e medicina regenerativa. O Centro de Terapia Celular, fundado há sete anos, hoje desenvolve 21 projetos de pesquisa, que vão desde estudos clínicos ao teste de terapia em pacientes. Confira a entrevista realizada pela repórter da Agência de Notícias em CT&I - Ciência e Cultura UFBA, Marcela Vilar
Com apenas 11 anos de idade, Matheus Barbosa Moraes ou “Teteus Bionic” (como é conhecido pelo seu canal no Youtube), já é professor, palestrante e programador de jogos. Estudante de escola pública, em São Paulo, aprendeu a programar com apostilas da internet e pelo incentivo do pai, programador há mais de 20 anos. Desde os oito anos dá aulas de programação para crianças numa ONG em Mauá, sua cidade. Aos sete, criou seu primeiro jogo e aos nove um projeto de satélite artificial. No último dia 11 de agosto, participou da terceira Campus Party como palestrante do seu tema preferido: astronomia
“2017 será o ano das histórias em quadrinhos no Brasil”, é o que muitos estão dizendo baseado em dois acontecimentos que marcaram o cenário de HQs neste ano. O primeiro será a 10ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), o mais importante evento do gênero da América Latina. O segundo é a inclusão da categoria História em Quadrinhos no prêmio Jabuti, principal prêmio literário do país. Tal inclusão aconteceu através de mobilização nas redes sociais e um abaixo assinado online que contou com mais de duas mil assinaturas. Tendo em vista esse crescente interesse pelas histórias em quadrinhos, a Agência de Notícias conversou com André Betonnasi, professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e pesquisador na área de Comunicação e Cultura, com ênfase nos aspectos narrativos das histórias em quadrinhos. Atualmente coordenador do curso de Design da UNEB, ele foi um dos fundadores da revista Tudo com Farinha e coordenou o Z! - Laboratório de Quadrinhos e Ilustrações da UNEB de 2009 a 2016. É doutor e mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e graduado em Desenho Industrial - Programação Visual pela Uneb.
Darci Neves é doutora em Epidemiologia Psiquiátrica e especialista em Saúde Pública. Atualmente, ela coordena um estudo em andamento sobre os efeitos das alterações neurológicas congênitas ligadas ao Zika vírus no desenvolvimento infantil. A pesquisa, realizada em Salvador, além de avaliar a cognição, linguagem e motricidade das crianças com complicações causadas pela zika, também busca investigar o impacto dessa alteração para a família e propor intervenções que auxiliem no desenvolvimento infantil. “Essa epidemia colocou à vista a questão das alterações neurológicas congênitas, que não estavam sendo pensadas na atenção básica”, denuncia a pesquisadora. Na entrevista a seguir, ela conta detalhes sobre o projeto e explica como irá executá-lo
Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2012, mulheres representam apenas 15% dos estudantes das áreas de Tecnologia da Informação (TI). Além disso, a presença feminina também é muito baixa no mercado de trabalho. No Brasil, as funcionárias representam apenas 1/4 das 520 mil pessoas que atuam no setor, segundo o último levantamento do IBGE, realizado em 2010
O biólogo, terapeuta ocupacional, mestre em Ensino, Filosofia e História das Ciências, e doutorando em Estudos Interdisciplinares sobre Gênero, Mulheres e Feminismo, Francisco Andrade, lançará no dia 08 de fevereiro seu livro Biologia e Gênero na Escola: Um diálogo ainda marcado por reducionismo, determinismo e sexismo. Publicação essa que é muito bem vinda e oportuna, pois traz uma discussão bastante pertinente para a atualidade, o ensino de gênero nas escolas. Mais precisamente, no ensino de Genética e Biologia em escolas de Ensino Médio da rede pública. A Agência de Notícias conversou com ele sobre seu livro e sobre outras questões relativas à temática, e que estão fervilhando na política atual e nas rodas de discussão
A Agência de Notícias conversou com Katemari Diogo da Rosa, ou simplesmente Katemari Rosa. Uma mulher, negra e física que, aos 8 anos, sonhava em ser astrônoma. Certamente, em sua adolescência vivenciada no planetário e no observatório de sua cidade, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, não imaginava que chegaria a inspirar pessoas com seu trabalho na ciência. Nem que se tornaria mestra em Ensino, Filosofia e História das Ciências, e mestra e doutora em Science Education, a fim de contribuir na formação de outros educadores. Hoje, como professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), está à frente do projeto "Contando nossa história: negras e negros nas ciências, tecnologias e engenharias no Brasil", que pretende resgatar a história de cientistas negros brasileiros, algo que não dispomos, ainda, no país. Confiram o que a pesquisadora tem a dizer sobre gênero, ciência e questões raciais