Nesta entrevista, o jornalista, escritor e professor André Trigueiro critica práticas empresariais ditas sustentáveis, sem ser; comenta a proposta de criação de um movimento em favor da retirada sustentável dos recursos, respeitando a capacidade de suporte dos ecossistemas, defendido durante a Conferencia de Nagoya. O jornalista entende jornalismo como duas frentes de trabalho que não se excluem, mas que são complementares. Trigueiro é idealizador do Programa “Cidades e Soluções”, apresentado na Globo News e Canal Futura
Texto: Liliana Peixinho / Fotos: Paula Boaventura
lilianapeixinho@gmail.com paulacboaventura@gmail.com
Ciência e Cultura – A gente acompanha o seu trabalho, como professor, escritor, jornalista, que dirige programas importantes em universidades, rádios, TVs, a exemplo do Cidade e Soluções, na Globo News, e observamos seu envolvimento, competência e compromisso com a grande pauta Sustentabilidade. Nesse contexto, observamos algumas preocupações entre a Academia e o campo, com relação, por exemplo, ao papel da Ciência. Como você vê o papel da Ciência na aproximação verdadeira do Homem com o Meio Ambiente, de corpo, espírito e cérebro, antenada com necessidades humanas que não façam da vida um sacrifício, uma carga pesada, mas um prazer?
André Trigueiro – Olha, eu não sei, propriamente se a Ciência poderia ser enquadrada, num nincho monolítico, assim. Você tem diferentes áreas de pesquisa, umas mais sensíveis à causa que você esta levantando, de humanizar as Ciências, a Ciência pra que e pra quem, e por que?. E uma Ciência uma pouco mais pragmática, que as vezes, por via não lineares, ajuda a gente, ou a humanidade, a prestar mais atenção no valor do meio ambiente, da natureza. Vamos dar o exemplo da recente Conferencia de Nagoya, em que pela primeira vez, se apresentou um estudo valorando os serviços ambientais. Por exemplo: quem fez esse estudo estava interessado em que? Em sensibilizar empresários para que corroborassem em favor de um tratado internacional em que se realizasse um movimento em favor da retirada sustentável dos recursos, respeitando a capacidade de suporte dos ecossistemas. Eu vi muita gente, muitos ambientalistas dizendo: mas é possível contabilizar, em valores monetários, quanto vale uma floresta, quanto vale os oceanos, os manguezais, coisa esquisita, economicista ao extremo. Sim, mas é uma contribuição importante para quem está absolutamente desconectado dessa realidade sensorial com o meio ambiente. Esse lado não mercantilista do uso dos recursos naturais começa a se dar conta de que há um limite, há um risco de colapso, sabendo usar não vai faltar, e que precisa sim estimar valores, e que seja
por esta porta, por essa via, para que se tenha uma outra atitude em relação a natureza. Então, é preciso que cada um, com suas ferramentas metodológicas, com sua visão de mundo, possa contribuir para um novo modelo de desenvolvimento, que é o que interessa.
” Não é possível mais nos acostumarmos ou introjetarmos na nossa
cultura certos hábitos, comportamentos, ou padrões de consumo, que são
potencialmente danosos a vida.”
Ciência e Cultura – E, nessa contribuição, como você observa o papel do jornalista, nos seus mais diversos campos de atuação, na transversalizacão sobre a visão de mundo, para o resgate de valores humanos, espírito solidário, mudança de comportamento com relação ao consumo para um planeta mais cidadão?
André Trigueiro – Eu entendo jornalismo como duas frentes de trabalho que não se excluem, pelo contrário, são complementares: denunciar o que está errado, sinalizar os rumos, as saídas, as alternativas, opções inteligentes em favor da vida. Então a gente nunca vai perder essa perspectiva de denunciar o que é irregular, como malversação de recursos públicos, desrespeito às leis, a presença de criminosos fortemente armados em comunidades de baixa renda, como é a realidade que estamos vivendo, hoje, no Rio. Esse tipo de denúncia faz parte da nossa agenda. Estaremos sempre abrindo caminho para dizer o que não funciona. E, um outro segmento, outra preocupação, que é sinalizar como perspectiva.
Ciência e Cultura – A academia, por exemplo, discute a necessidade ou não, de editorias especificas sobre Meio Ambiente, Ciência, defendendo a transversalização da informação em todas as editorias, seja em política, economia, esporte, cultura, onde o compromisso com a informação de qualidade possa agregar valores para uma concepção de mundo integrado, solidário, responsável. Então como você observa o compromisso do jornalismo com esse processo? Resgate de valores , de olhar o outro, de se espiritualizar para ter a grandeza que o ser humano precisa ter para dizer que vive?
André Trigueiro – Eu concordo com a tese de que a gente não precisa de uma editoria de Meio Ambiente. Eu não sou jornalista ambiental, isso me coloca num gueto que não me sinto confortável. A COP XVI, no México, em Cancun, por exemplo, é pauta de que editoria? De Internacional, Economia, Meio Ambiente, Política, ou de todas? De todas! Então, é um processo. Estamos hoje melhor do que já estivemos, em todos os aspectos: espaço ocupado na mídia, qualidade das pessoas que estão fazendo uso da palavra e da escrita para expressar o que é a noticia. E estaremos, no futuro, se Deus quiser, melhor do que estamos hoje. Mas capacitados para falar desses assuntos com a sua devida ordem de grandeza.
Ciência e Cultura – O tema, sustentabilidade teve uma visibilidade muito grande, nos últimos 10 anos, talvez. Mas, o termo sustentável ficou muito banalizado e assim, o discurso hoje é algo como: “não adianta eu separar o meu lixo em casa porque lá na porta a prefeitura não faz isso. É perda de tempo”. A imprensa, a sociedade, banalizou tanto, escandalizou tanto os problemas, de forma catastrófica, que é como se o povo estivesse anestesiado. Então, como é que a gente pode contribuir, como jornalistas, educadores, cidadãos, formadores de opinião, para termos uma visão de mundo com olhar integrado?
André Trigueiro – Bom, em primeiro lugar, sensacionalismo não combina com jornalismo ético, e de credibilidade. Aonde há sensacionalismo há perda de credibilidade. Você atende a outros interesses que não o da informação correta. Agora, por vezes, a gente precisa ser alarmista. Eu não vejo uma conotação pejorativa no senso de urgência que algumas notícias precisam sinalizar em relação a inevitável mudança em favor da vida. Então, precisamos, por vezes, dar o alerta. A gente precisa deixar claro que não é possível mais nos acostumarmos ou introjetarmos na nossa cultura certos hábitos, comportamentos, ou padrões de consumo, que são potencialmente danosos à vida. Qual é a palavra chave para isso? É calibragem. E como se faz a calibragem num texto jornalístico, do que você precisa alertar sem desmobilizar as pessoas? Isso não é fácil explicar, é um trabalho do mestre cuca. A comida tem que ter aspectos nutricionais importantes, mas tem que ter sabor. Tem que equilibrar elementos. E isso não é fácil responder, não é fácil dizer como. Mas, eu estou aqui expressando uma vivência . É um norte magnético para o meu trabalho.
Ciência e Cultura – Como podemos não banalizar o termo sustentável, mas dar a ele a força que ele precisa ter para se entender que não é o planeta que está se acabando, é a vida de cada um que precisa ser preservada. E logo?
André Trigueiro – Eu adoro a palavra sustentabilidade e acho que a gente tem o direito, tal qual se dá com o desenvolvimento sustentável, que não é um conceito fechado, de nos patrulharmos mutuamente para ver como se dá o emprego desses termos ou expressões no dia a dia zelando pelo seu sentido mais puro. Quer dizer, não é correto, do ponto de vista da informação com credibilidade, usar o termo sustentável como adjetivo de tantos empreendimentos imobiliários, bancos, postos de gasolina, supermercados, companhias petrolíferas ou de mineração, dizendo que é sustentável. É, é uma ova. E ai a gente está aqui para dizer porque não é. E esse debate é muito rico e fecundo. Eu usei a palavra pureza, mas não sou propriamente um purista. Mas eu acho que é gostoso viver numa sociedade onde a imprensa é livre, o MP atuante, onde se tem as organizações não governamentais, a Academia, empresas, Igrejas, governo, todo mundo dando pitaco sobre o que é sustentabilidade. E, dessa discussão, se me parece, a gente avança debatendo e reportando. Porque que o outro diz que o projeto dele é sustentável, talvez não seja e isso é bom, é saudável.
Ciência e Cultura – A comunicação, de forma geral, e a publicidade, em particular, parece ter absorvido, com muita competência, o discurso da sustentabilidade, mais em prol do que podemos chamar de Marketing Verde Vazio. E você falou no Observatório da Imprensa que, “a gente precisa ter coragem e compromisso em denunciar, em mostrar o que realmente está sendo feito e o que se diz que esta sendo feito”. Nós temos muitos embates no nosso curso de Jornalismo Cientifico da Facom – Ufba, coordenado pela jornalista, professora Simone Bortoliero. Ela convida diversos colegas jornalistas de todo o Brasil para vir à Bahia socializar informações conosco e nos questionar como podemos integrar a Comunicação, principalmente, a publicidade, num discurso que seja harmonioso, por que a mesma competencia que a publicidade teve para incorporar um discurso de marketing verde vazio, mas convincente, sedutor com o consumidor, o jornalismo, nos parece, não está conseguindo criar um canal realmente educativo, informativo e que faça o pulo da mudança do comportamento, principalmente com relação ao consumo. A China vem aí com tudo, nesse incentivo ao supérfluo, e onde temos um governo cuja política de Lula costuma medir/ressaltar o poder aquisitivo do brasileiro baseado em consumo de carros em detrimento ao incentivo/apoio ao transporte de massa, por exemplo. Enfim, a preocupação é: qual o modelo que estamos a desenhar, perseguir, que a gente precisa. para o futuro ?
André Trigueiro – Esse modelo não existe. E o grande desafio é esse. A gente está tendo que trocar o pneu da bicicleta com a bicicleta andando. A gente não tem esse modelo, estamos descobrindo, fazendo. O que e que a gente sabe? Os valores prevalentes da sociedade de consumo não são sustentáveis. O que e que a gente também sabe? Não é possível uma operação desmonte, que substitua o que esta ai. Você falou da relação Estados-Unidos – China, por exemplo, não é por decreto, não se faz isso de um dia para outro dizendo assim: agora vamos acabar com a sociedade de consumo, vamos acabar com a banalização na compra de supérfluos e vamos ter aqui valores altruístas, humanitários, coletivos, socioambientais. Não é assim. Importante incomodar esse poder dominante. Estamos falando de uma classe política e de uma classe econômica que complementam ou consensuam que não há propriamente algo a ser mudado no que esta ai. Então, nesse momento é uma luta que se resolve em fases. Nesse momento importa convencer o maior número de pessoas, físicas ou jurídicas, que estamos num caminho que remete ao ecocity. E isso não é pouca coisa. E, a medida que avançamos nessa direção, vamos nos capacitando a descobrir, se não é isso o que será? Se não é para termos uma sociedade ancorada no consumismo é para termos uma sociedade ancorada em que valores? E que desenho de engrenagem econômica, que gere emprego e renda?. Como é que a gente faz isso? E antes da gente dizer como é que faz isso precisamos explicar, com a devida clareza, que o que está acontecendo agora não é conveniente. São etapas que vão se sucedendo. A gente tem que fazer as perguntas certas. A academia hoje não esta preparando economistas para o século XXI. É preciso pensar nisso. São exceções a regra como Eduardo Giannetti da Fonseca, Jose Eloy da Veiga, Sergio Besseman, são alguns nomes de pessoas que estão contra a maré. Então tem um tempo ai de decantação para a gente começar, antes de querer pronto um desenho de civilização baseado em outros princípios, a gente tem que queimar a mufa para ter a clareza do diagnóstico e dizer: isso não nos convém.
“É preciso que cada um, com suas ferramentas metodológicas, com sua visão de mundo, possa contribuir para um novo modelo de desenvolvimento.”
Ciência e Cultura – Os 20 milhões de votos de Marina, com os Núcleos Vivos internos que foram pouco identificados pela mídia foi um alento à alimentação desse processo que você se refere?
André Trigueiro – Os 20 milhões de votos da Marina precisam ser contados, ao meu ver, da seguinte maneira: quem está fechado com a Marina por ser Marina ou por identificar-se com o pensamento de Marina, é metade disso, são os 10 milhões de votos que parte da campanha colaram na candidatura do PV. Os outros 10 milhões, que vieram na reta final, eu já não tenho a segurança de afirmar que vieram por esse motivo. Eu acho que houve uma combinação de fatores do tipo: desilusão com os candidatos oficiais; campanha fratricida, um jogando denúncia na cara do outro, e isso frustrou um contingente importante de eleitores. Além dos boatos de que eles não tinham, propriamente, respeito a certos princípios religiosos. Mas, é um alento . E, respondendo objetivamente sua pergunta ela é um fenômeno.Você pode colocar o nome da Marina Silva no dicionário da história política do Brasil como alguém que nas eleições presidenciais de 2010, na sua primeira candidatura à presidência, surpreendeu as instituições, surpreendeu o próprio eleitorado. O fato dela ter ganhado em algumas importantes capitais e ter tido expressiva votação no Rio de Janeiro, por exemplo.
Ciência e Cultura – A presença feminina de Dilma Rousseff pode ter um peso no cominho político de mudanças com relação ao trato ambiental?
André Trigueiro – O Leonardo Boff acha que sim. Mas eu não faço disso, propriamente, uma questão de gênero. Eu acho que você pode ser um homem muito sensível, com uma visão feminina prevalente de mundo e de valores e de atitudes e você pode ter uma mulher legítima representante da sociedade patriarcal. Mas, enfim, Leonardo sabe mais do que eu, portanto quero confiar no que ele acredita. Nesse momento eu torço para que o governo dela seja um sucesso e que ela, como mulher, realmente, não por ser mulher apenas, mas que ela, também, sendo mulher, abriria mais espaço para uma outra forma de gestão.
Ciência e Cultura – Você acha que a proposta de Marina, de um jeito novo de fazer política, voto consciente, transversalizar a pauta ambiental e até defender o transpartidarismo, teve algum alcance, foi projetado na sociedade?
André Trigueiro – A Marina foi o novo. E o novo em que sentido? No sentido dela estar muito bem embasada, muito bem acompanhada. Foi a única candidata das quatro candidaturas mais experientes, a apresentar um programa de governo detalhado e consistente. Portanto, o que ela estava falando estava lastreado em compromisso por escrito. Algo que os dois candidatos não fizeram. E um discurso muito sedutor. Eu entendo que nós temos no Brasil a necessidade de se ver balizar um novo modelo de desenvolvimento. E um pais com a nossa configuração tem toda capacidade de construir, que seja realmente colocando a sustentabilidade como o eixo motivacional. Não é um adereço, não é uma variável digamos um tanto distante do desenvolvimentismo, mas é tão importante quanto produzir riqueza, tão importante quanto gerar emprego e renda, é que essas políticas públicas não onerem o passivo ambiental do Brasil. Pense um Brasil futuro numa escala de 50 a 100 anos quando a gente fala de matriz energética; que pense em Educação, olhando nas grades curriculares, ementas de cursos tradicionais a possibilidade de inserir não uma disciplina eletiva, durante um semestre, mas como na Engenharia, no Jornalismo, na Economia, na Odontologia, na Agronomia, como é que se inclui a variável Sustentabilidade. Esse é um discurso que está condenado a crescer. Então, a semeadura foi boa. E que não seja do gueto do PV. Eu torço para que nas próximas eleições nem o PV e nem a Marina sejam os únicos porta-vozes desse discurso.
Ciência e Cultura – Por isso que perguntamos sobre os Núcleos Vivos da campanha, como o MMS, Movimento Marina Silva e pessoas que não gostam de partidos, ONGs e movimentos ambientalistas, como o AMA- Amigos do Meio Ambiente que foi até SP buscar subsídios para ampliar a campanha, na Bahia, no Nordeste. Queriamos fazer uma última pergunta, sobre o que creio, pouca gente conhece, sobre sua pessoa, sobre o tema de sua palestra, “Espiritismo e Ecologia”.
André Trigueiro – Essa última pergunta, é pra me derrubar!! ( risos..)
Ciência e Cultura – Não, é que temos curiosidade de saber como é isso, porque você me parece, você não é um jornalista que fala sem coração e alma, com certeza!
André Trigueiro – Olha, todas as religiões, todas as tradições espirituais para se afirmarem como tal precisam ser sustentáveis. Porque, se eu bem entendo o significado do discurso religioso é de nos religarmos a uma força superior, todas as religiões tentam nos transformar em pessoas melhores e promovem à vida, na sua plenitude. Uma religião que não seja sustentável é um paradoxo terrível. Espiritismo é uma filosofia espiritualista que tem aspectos religiosos e trás nas suas informações básicas, isso é interessante porque é uma doutrina que tem 150 anos e ela realmente é muito moderna em assertivas que remetem a um mundo mais solidário e no uso dos recursos naturais, separa o que é necessário do que é supérfluo e com uma consideração importante no que é reencarnação. Nós somos recarnacionistas, portanto, para cá regressaremos se tivermos a compatibilidade com a vida, com esse planeta, que está em transformação, devera ter. Portanto, nós estaremos preocupados não apenas com os filhos e netos, estaremos preocupados com nós mesmos, quando nos afirmamos como recarnacionistas. Quer dizer: a lei do retorno, que o budismo também preconiza, estabelece uma ética que não é só para com o outro também é para um legado que você deixa para os outros, para você.
Ciência e Cultura – Para concluir. Como é que se pratica isso sem entrar na questão de fé cega, no fanatismo, porque isso é um problema não e?
André Trigueiro – O espiritismo, bem compreendido, é a fé raciocinada. Eu não estou aqui.
Ciência e Cultura – Mas não só com relação ao espiritismo, mas com relação a espiritualidade, de forma geral, de introduzir essa coisa sublime de pensar no outro sem cair no que nós observamos hoje, no Brasil e no mundo, na fé cega, alienada, no culto até, por vezes, violento, com registros na própria imprensa.
André Trigueiro – Hummm, bem, questões de fé é de cada um. Quem se identifica com um discurso mais radical, com dogmas rígidos, código moral secreto, quem se identifica, que seja feliz assim. Cada um escolhe o seu caminho, ninguém é obrigado. Você busca o que você tem afinidade. O mundo, ele é desigual em vários aspectos. Inclusive nas crenças. Eu não vou falar mal de quem tenha outra visão de Deus, da vida ou do uso dos recursos naturais. Agora, no livro Espiritismo e Ecologia eu abro um capítulo para falar de outras religiões. Como ela já estabelece esses links entre suas escrituras, seus pontos de fé, e o que a gente chama, hoje, modernamente de sustentabilidade, então é muito bonita essa sinergia entre budismo, judaísmo e diferentes religiões cristas. Eu, espiritismo, nessa família cristã, na busca de um mundo melhor e mais justo. De um mundo “sustentável”.