Arte e cultura no 5º Encontro de Jovens Cientistas

LAÍS MATOS*
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No segundo dia do 5º Encontro de Jovens Cientistas, que aconteceu nessa quarta-feira (01), estudantes se reuniram para assistir a mostra de vídeos e fotos exibidas pelos Jovens Repórteres Científicos no auditório do Paf III, da Universidade Federal da Bahia. A modalidade de apresentação é um espaço para que os estudantes possam exibir vídeos, feitos através das novas mídias, como celulares e câmeras digitais. Os filmes e curtas foram produzidos por jovens do ensino fundamental, de escolas públicas e abordavam temas sobre a consciência ambiental, preservação da fauna e flora além de temas políticos, mostrando a falta de infraestrutura e de políticas públicas em alguns bairros de Salvador.

Foto:Laís Matos

Após as exibições, os alunos compartilhavam as experiências sobre o processo de elaboração dos vídeos e o desenvolvimento dos temas escolhidos. A mostra, foi uma oportunidade para os estudantes produzirem e divulgarem seus vídeos amadores, para um público formado por alunos de várias idades, que puderam analisar e debater os temas abordados. Diferente dos eventos meramente expositivos, onde apenas acadêmicos mais experientes apresentam suas pesquisas, o 5º Encontro de Jovens Cientistas permite a participação de todos – ouvintes e expositores – inserindo os estudantes da educação básica, no ambiente acadêmico da universidade, mostrando que é possível popularizar a ciência através de filmes e curtas

Apresentação lúdica

Após a exibição dos vídeos, foi apresentada uma peça de fantoches intitulada ‘Como surgem os frutos?’ com o objetivo de explicar o processo de fecundação das plantas de forma lúdica e educativa.  Criada pelas estudantes universitárias Carolina Pereira e Rosemeire Machado do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da UFBA (PIBID), a peça teve o objetivo de apresentar de forma divertida e breve o processo de desenvolvimento dos frutos nas árvores frutíferas e de esclarecer o papel das flores e dos animais polinizadores no processo de desenvolvimento dos frutos. “O objetivo dessas apresentações é estimular o interesse dos jovens pela ciência através de outras linguagens como o audiovisual e o teatro. Além disso, buscamos usar uma linguagem próxima da realidade dos jovens, e assim tentar desmitificar a forma de ver a ciência como algo distante e desassociado das artes e da cultura”, explicou Rosemeire Machado.

Foto:Laís Matos

O trabalho foi desenvolvido na Oficina de Produção de Materiais Didáticos promovida pelo Projeto Social de Educação, Vocação e Divulgação Cientifica, coordenado pela professora Rejâne Lira.

*Graduanda no curso de Comunicação Jornalismo na Universidade Federal da Bahia e bolsista da Agência de Notícias em C,T&I