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Atualizado em 6 DE setembro DE 2013 ás 17:57

Medalha Vital Brazil é concedida à pesquisadora Júlia Prado-Franceschi

Medalha reconhece importância das atividades acadêmico-científicas e postura ética de Prado-Franceschi.

*POR MARIANA ALCÂNTARA E MARIANA SEBASTIÃO - RIO

Rejâne Lira, Júlia Prado- Franceschi e Rui Seabra.

Rejâne Lira, Júlia Prado- Franceschi e Rui Seabra.

A fundadora da Sociedade Brasileira de Toxinologia (1988), Doutora Júlia Prado-Franceschi, com 81 anos, foi a grande homenageada do I Encontro Internacional Vital para o Brasil, no dia 3 de setembro. À pesquisadora foi concedida a Medalha Vital Brazil pelo reconhecimento e importância de suas atividades acadêmico-científicas e postura ética para com a sociedade, tendo sido responsável pela formação de diversas gerações de pesquisadores no campo de sua especialidade. Confira a seguir depoimento da pesquisadora sobre este emocionante momento do Encontro!

“A manhã do dia 3 de setembro de 2013 foi para mim muito emocionante. Inicialmente, tivemos a cerimônia de abertura em que os vários representantes dos centros produtores de soro usaram da palavra reiterando seus compromissos para com a solução dos problemas relativos à produção e distribuição de soro antipeçonhento no país. A seguir, primeira sessão histórica na qual a professora doutora Rejâne Lira resgatou a impressionante contribuição de Otto Wucherer aos primórdios dos estudos do ofidismo no Brasil, estabelecendo um paralelo entre as vidas de Wucherer e Vital Brazil, realçando a admiração de Vital Brazil pela obra de Wucherer, ilustrada por suas numerosas citações à obra do médico e herpetólogo alemão. Coube-me a honra de relembrar a importância científica da obra de Vital Brazil Mineiro da Campanha, tarefa que me é sempre muito agradável. Para terminarmos a manhã, fui agraciada com a Medalha Vital Brazil. Esta medalha possui o peso simbólico que eu gostaria de compartilhar não só com as mulheres cientistas da Rede Vital para o Brasil, como também, com as demais cientistas do país. Ser mulher e cientista no Brasil não é fácil agora e nunca foi. Em um mundo comandado por homens, a ausência de uma mulher do seu lar sempre ocasionará demandas e reclamações da família, filhos e marido, que sempre perguntam: onde está agora esta mulher? No caso presente é fácil responder: Está na REDE. E embora estejam na REDE, estas mulheres não são peixes não. São amigas e companheiras em que todos os colegas podem confiar!”

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