Toda a construção audiovisual trabalha para recriar, em suas ficções, algo que seja parecido com o real. O mais absurdo dos temas deve ser algo verossímil que, mesmo não existindo, impressione por, pelo menos, parecer com a realidade. Esse, talvez, seja o perigo para uma plateia desavisada: tomar o irreal pelo real. Pegar o que foi dito nas telas como aparato inquestionável para suas discussões do cotidiano