Pesquisador alemão discute o Projeto Mata Branca e as adaptações do semiárido frente às mudanças climáticas.
O evento discutirá formas de adaptação às mudanças climáticas
"O sertanejo é assim, quanto mais desafio, mais fé e resignação para suportar a labuta da vida", destaca a jornalista.
"Eles sabem o valor da água e se preparam para garantir a vida, em todos os seus ciclos". Essa e uma das conclusões a que chega a jornalista Liliana Peixinho sobre o povo sertanejo, em seu sexto relato de viagem.
Mesmo na seca, os umbuzeiros resistem. Segundo relata a jornalista Liliana Peixinho, eles são uma fonte de renda valiosa para as comunidades semiáridas, servem para o autoconsumo e contribuem na alimentação dos animais.
Como testemunha e integrante do protagonismo socioambiental em defesa da vida, Liliana Peixinho fala do período em que acompanhou a mobilização popular a favor da revitalização do Rio São Francisco, em Cabrobó, Pernambuco.
Documentos como a Declaração da Caatinga comprovam o histórico paradoxo existente entre o diagnóstico e política pública eficaz para convivência com o semiárido.
“Se a gente morre, o gado também morre, e vai se fazer o quê?”, diz seu Sabino, com os olhos lacrimejados e a voz rouca, com a dor das perdas.
Na trilha da seca, Nordeste adentro, a jornalista e pesquisadora socioambiental Liliana Peixinho encontrou sertanejos que mantêm a dignidade, fé e coragem, apesar das perdas múltiplas em decorrência da seca.
A pesquisadora Liliana Peixinho percorreu dezenas de cidades nordestinas para ver de perto os horrores da pior seca dos últimos 50 anos. Registrou depoimentos de dor, captou conversas espontâneas em ambientes abertos e flagrou cenas cotidianas sobre a origem dos elos perversos entre a Política e a Indústria da Seca.